quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mudança do template do blogue

ÚLTIMO UPDATE: 16OUT11



Em três anos e pouco de existência, este blogue vai mudar pela segunda vez de template. Gostei imenso dos novos templates Dynamic Views do Blogger e decidi experimentar. No canto superior esquerdo, os leitores podem escolher em que tipo de vista dinâmica preferem ver o blogue.

Peço a vossa paciência e comprensão para as alterações a que vão assistir nos próximos dias. Aceitam-se críticas, comentários e/ou sugestões!

Sobre a visualização do blogue no iPad estive a fazer testes no iPad 2 e há pelo menos três maneiras de conseguir ver o blogue. No Safari é possível ver a versão antiga com o template clássico e a versão actual com o Dynamic Views template. No Puffin, aparece automaticamente a versão actual.

Entretanto aproveitei para actualizar alguns post com informação recolhida recentemente (por exemplo Restaurantes, Lojas e Publicações). O trabalho de actualização irá continuar nas próximas semanas à medida que houver algum tempo livre.

Espero que gostem :)

domingo, 25 de setembro de 2011

Acampamento APC Jovem

Último update: 26SET11


Para ver o vídeo clique na imagem (a reportagem começa aos 05:55)


Dia 25 de Setembro, passou hoje RTP 2 a reportagem do programa Consigo sobre o Acampamento da APC Jovem. O acampamento contou com a presença de dez jovens celíacos, incluindo três ' nuetros hermanos', da Catalunha.

O acampamento decorreu de 2 a 4 de Setembro no Lisboa Camping and Bungalows, em Monsanto, e incluiu actividades de lazer como piscina, mini-golfe e paintball, bem como actividades culturais e passeios pela cidade.


Imagem do blogue www.sem-espiga.blogspot.com


Leia mais sobre o acampamento no blogue da APC Jovem 'Sem Espiga':

I Acampamento Nacional de Jovens Celíacos - 1º dia

I Acampamento Nacional de Jovens Celíacos - 2º dia

I Acampamento Nacional de Jovens Celíacos - 3º dia


Álbum de fotografias: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.280324918650907.87350.124333070916760

sábado, 24 de setembro de 2011

Salsichas sem glúten

Último update: 26SET11



O almoço de que mais gostava na escola primária era arroz com salsichas, arroz e ovo mexido. É fácil perceber porquê. Não tinha espinhas, não tinha peles e sabia muito bem. A coisa mais parecida que comi desde essa altura foi o arroz xau-xau dos restaurantes chineses.

Continuo a gostar de comer salsichas. Sei que não são feitas de carne da melhor qualidade, que têm bastante gordura e sal, mas de vez em quando apetece-me. Prefiro as frescas às de conserva, se bem que não é nada fácil encontrar salsichas frescas sem glúten. A maior parte contém pão ralado.

Várias marcas de charcutaria espanholas e portuguesas têm apostado em salsichas de conversa sem glúten, algumas dizem sem glúten, as outras têm mesmo o símbolo de espiga cortada. Entre essas destaco a Nobre, Campo Frio e El Corte Inglés.

A textura das salsichas da Nobre sem glúten é mais mole do que das da Campo Frio.  As da Campo Frio do El Corte Inglés são muito idênticas. De sabor prefiro as Campo Frio. Qualquer um destes produtos está à venda nas principais cadeias de hipermercados e supermercados.


Campo Frio


Imagem do utilizador António Santos, publicada na página da APC no FB



  • Recetas Maestras (embalagem de 2 unidades)
  • Vienner de Perú (embalagem de 3 unidades)


El Corte Inglés

  • Salsichas de Perú (embalagem de 3 unidades)
  • Salsichas Frankfurt (embalagem de 3 unidades)
  • Salsichas Ibéricas (embalagem de 3 unidades)



Nobre




Imagem do site www.merceariaoferreira.com

  • Salsichas Naturíssimos de Frango
  • Salsichas Naturíssimos de Perú
  • Salsichas Naturíssimos de Porco

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Free Glutine TV





Free Glutine TV afirma-se como a primeira televisão online sem glúten. É um canal italiano que pode ser visto através de um site na internet onde existem vídeos de receitas e eventos relacionados com a Doença Celíaca. 

Os vídeos das receitas fazem parte do programa Easy Food, uma escola de cozinha com o Chef Diego Bongiovanni. Neste momento, há já 17 vídeos a que poderá assistir quando quiser. Afinal é essa a beleza deste formato.



De acordo com a página do Facebook da FGT«Este projecto foi concebido para suprir um vazio de comunicação dirigida a um alvo em particular, o das pessoas com intolerâncias alimentaresAté à data, este assunto tem sido erradamente subestimado, na verdade, após uma análise cuidadosa, encontrámos uma forte procura de informações e serviços específicos por pessoas que sofrem de alergias».(*)

Nessa página poderá acompanhar as últimas novidades do canal, comentar, dar sugestões e partilhar receitas. E se estiver interessada(o) em colaborar com o canal poderá enviar os seus contactos directamente neste formulário.


Contactos
Site: www.freeglutine.tv/home.html
Email: info@freeglutine.tv
Facebook. http://www.facebook.com/pages/Free-Glutine-Tv/176922882358187?ref=ts


(*) Perdoem algum eventual erro de tradução. Tentei traduzir este excerto da melhor forma possível, mas percebe-se que italiano não é o meu forte.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Aveia sem glúten

Flocos de aveia da linha 'Free From' do supermercado Sainsbury's

O consumo de aveia sem glúten continua a suscitar muitas dúvidas aos celíacos. Noto isso em Portugal talvez por ser um assunto pouco falado e haver apenas duas lojas a vender este produto. Áinda é tudo muito novo.

Na revista americana Living Without de Outubro/Novembro de 2011 há um artigo a falar de aveia sem glúten que serviu de base para este post. O foco do artigo é sobre se a aveia sem glúten é segura para celíacos.

«Um grande corpo científico acumulado em mais de 15 anos prova que a aveia é completamente segura para a grande maioria dos pacientes com doença celíaca- Stefano Guandalini, Médico, Director da  Centro de Doença Celíaca da Universidade de Chicago


Interessa começar por explicar que a aveia não contém glúten. A avenina, que constitui a aveia, é uma proteína não tóxica para celíacos. O problema está no elevado grau de contaminação de que este cereal é alvo do cultivo até ao seu embalamento.

No site da Provena, empresa finlandesa que cultiva aveia sem glúten e produz vários produtos com base neste cereal, existe uma infografia que explica como garantem a isenção de glúten nos seus produtos.

Apenas a aveia pura, ou seja livre de contaminação, poderá ser segura para celíacos. A maioria dos celíacos tolera o consumo desta aveia, no entanto há excepções.. Alguns celíacos não toleram bem a aveia. Ao início pode ser por causa do seu alto teor de fibra ou então mesmo devido ao cereal.

Papas de aveia, também conhecidas como porridge

Essas pessoas queixam-se de desconforto abdominal, inchaço e gases. Daí a recomendação de introduzir a aveia pura, após vários meses a fazer uma dieta isenta de glúten, em pequena quantidade para verificar se o organismo tolera a aveia e a ingestão de um alimento com alto conteúdo de fibra.

A aveia é rica em proteína, fibra solúvel, vitaminas e minerais como ferro e manganésio. O seu consumo ajuda a reduzir o colesterol e a controlar o nível de açúcar no sangue. Outros benefícios são o seu sabor e textura em papas, granola e muesli, bolachas e outros.

Pode comerçar-se com 1/4 de chávena (20 a 25 gramas) e aumentar gradualmente até 1/2 chávena algumas vezes por semana. Eu costumo comer 1/2 chávena (50 a 70 gramas) ao pequeno-almoço sem problema. Apenas tive de aumentar a quantidade de água que bebia devido ao teor de fibra.

A maioria dos produtores localiza-se nos países nórdicos (Finlândia e Suécia), Estados Unidos e Reino Unido e comercializa flocos (rolled oats), grãos de aveia (steel cut), flocos de aveia para papa (de cozedura mais rápida), farinha de aveia, bolachas, pão, tostas e outros.

Agora que as pessoas já começam a procurar novos produtos sem glúten é uma excelente altura para experimentar a aveia pura na sua dieta através de papas, cereais para o pequeno-almoço, farinha, por exemplo moída a partir dos flocos, que pode ser incluída em pães e bolos.

Onde comprar












Superbio (loja online Espaço Bio)
Hale and Hearty Gluten-Free Porridge
Site: www.superbio.pt















Supermercado El Corte Inglés

Muesli Alara Fruty Oats
Site: www.elcorteingles.pt














Glutenfrei Supermarkt

Farinha e flocos para papas com sabores: http://www.glutenfrei-supermarkt.de/cgi-bin/cosmoshop/lshop.cgi?action=suche&wkid=11439&ls=d&fresh=1&keine_maske=1&suchbegriff=hafer&suche_in_hersteller=
Site: www.glutenfrei-supermarkt.de


Saiba mais sobre aveia sem glúten

Sobre a Aveia - vários artigos no site da nutricionista Shelley Case


Receitas

Provena (Finlândia)

Produtores de aveia sem glúten

Bob's Red Mill (Estados Unidos)

Hale and Hearty (Reino Unido)

Gluten Free Oats (Estados Unidos)

Provena (Finlândia)

Sainsbury's (Reino Unido)

Semper (Suécia)

sábado, 17 de setembro de 2011

Restaurantes no Algarve

Praia da Galé

As férias no Algarve são um ritual. São quase 30 anos a rumar a Sul uma, duas, às vezes, três vezes por ano.  As praias e a companhia varia à medida que o tempo passa. Os restaurantes são os mesmos que comecei a frequentar na adolescência.
Um apesar de simples e de ficar à beira da estrada é muito especial pelas recordações que tenho. Foi onde comi pela primeira vez conquilhas. Conquilhas com um molho de azeite e alho,e para quem gostar coentros, que apetece fazer desaparecer no pão. No meu caso sem glúten. 'O Primo do Caracóis' não tem nenhuma placa a sinalizar o local, mas também não precisa. Já é uma referência.

Imagem do blogue http://adefesadefaro.blogspot.com/

A variedade de peixe fresco é grande. Os clientes podem ver e escolher o peixe antes de ir para a mesa. Também há outro marisco e, claro, caracóis como o nome do restaurante indica. As sobremesas com ingredientes regionais como, farinha de alfarroba e amêndoa, têm todas óptimo aspecto. Algumas não têm glúten como a fruta fresca que é sempre bem servida.


Contactos
Quatrim do Norte (Estrada Nacional 125 alguns kms após passar Olhão no sentido de Tavira)
8700-127 Moncarrapacho
Tlf.: 289 702 662
Encerra à 2a feira

Imagem do site ww.igogo.pt


Mais requintado, com outro tipo de cozinha e uma decoração rústica é o restaurante 'Joaquim da Praça' do Sr Fernando e da sua mulher Sra. D. Natália.  A cozinha é simples e saborosa e os funcionários sempre simpáticos e prestáveis. Os pratos de carne (galinha cerejada) e de peixe (bacalhau assado) são muito bons e quando é altura delas as favas guisadas são excelentes.

Contactos

Restaurante Joaquim da Praça
Aldeia Ruiva (perto à entrada para a A2)
8375-009 São Bartolomeu de Messines
GPS 37º 15’21” Norte – 08º 16’14” Oeste
Tlf.: 282 339 487
Facebook: http://www.facebook.com/pages/J-da-Pra%C3%A7a-Restaurante/299614149243
Encerra ao domingo (jantares)


Nota: em qualquer um destes restaurantes é fácil escolher pratos sem glúten. Os pratos que escolhi não continham ingredientes perigosos pelo que nunca tive necessidade de explicar que sou celíaca e que por isso sigo uma dieta sem glúten. 

Acredito que, caso seja necessário ter uma conversa para explicar a doença e os perigos de contaminação cruzada, os funcionários prestariam atenção e teriam os cuidados necessários. à semelhança do que acontece noutros restaurantes não posso garantir com 100% de segurança a isenção de glúten em nenhum deles. 

Até ao momento, eu que costumo ter sintomas quando ingiro glúten, nunca me senti mal após ter feito refeições nestes dois locais, nem fiquei doente posteriormente. Assim, continuo a frequentá-los e quando necessário levo comigo pão sem glúten e faço perguntas, nomeadamente sobre os ingredientes das sobremesas.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tenista celiaco conquista US Open



Imagem do site www.abola.pt


Novak Djokovic venceu hoje o Open dos Estados Unidos. O tenista sérvio derrotou Rafael Nadal e conquistou o seu terceiro Grand Slam (Open da Austrália, Wimbledon e US Open) deste ano. Tudo indica que existe uma nova estrela no Ténis. E é celíaco.

A revista Pública publicou, dia 21 de Agosto de 2011, um artigo de Pedro Keul sobre o tenista, e a recente descoberta de que é celíacos, com o nome "Um campeão sem glúten". Transcrevo alguns excertos relacionados com a dieta que achei interessantes.

«Igor Cetojevic, médico sérvio baseado em Chipre que começou a trabalhar com o atleta em Julho de 2010, descobriu que ele era intolerante ao glúten. Ao mudar-lhe a dieta, Cetojevic mudou-lhe a carreira.

Contudo, Djokovic não é o típico doente celíaco - uma doença auto-imune, sem cura e difícil de diagnosticar de diagnosticar pois os sintomas não são específicos e são muitas vezes confundidos com problemas intestinais -, mas sofre de uma intolerância ao glúten, uma substância que dá elasticidade aos alimentos, como o pão. Nos celíacos, esta proteína provoca uma reacção no instestino delgado que impede o organismo de absorver vitaminas e minerais importantes como o cálcio.»

«Quando foi descoberto o "segredo", o tenista não quis entrar em pormenores, mas admitiu a influência de Cetojevic. "Ele fez um grande trabalho ao mudar a minha dieta depois de chegarmos à conclusão que sou alérgico a alguns alimentos como o glúten. Isso significa, que não posso comer coisas como piza, pasta e pão. Perdi algum peso, mas isso só me ajudou porque a minha movimentação está muito mais afinada e sinto-me fisicamente muito bem", admitiu Djokovic. A ironia é que os pais são donos de uma pizaria...

A sua equipa diz que perdeu 2,5 quilos, mas o tenista está mais forte. A ingestão de proteínas e hidratos de carbono é garantida através de outros alimentos, como o frango, nozes, mandioca, milho, batata, arroz, feijão, batata doce, lentilhas ou legumes, além de frutas e vegetais. E, hoje em dia, há cada vez mais alimentos sem glúten, como a massa de que o sérvio já terá saudades.»

«Entretanto, tornou-se num grande exemplo para os que têm doença celíaca, mostrando-lhes que até podem ter uma vida de enorme sucesso - como acontece igualmente com Carla Moreno, a melhor triatleta do Brasil, ou Amy Begley, maratonista olímpica dos EUA, embora menos mediáticos. (...)»

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Luanda sem glúten

(post em actualização)


Mapa de Luanda. Imagem de www.cidadeluanda.com

Fui a Luanda pela primeira vez em Abril deste ano. Tinham-me falado tão mal da cidade que depois de chegar achei que não era assim tão mau. E não foi só porque as reuniões de trabalho correram bem. Fiquei num bom hotel no centro da cidade, tive motorista às ordens e fui a bons restaurantes. Dessa vez, passei lá uma semana e não me faltou nada. Da segunda vez, em Agosto/Setembro, fiquei duas semanas e a única coisa que mudou foi sentir-me mais à vontade para andar sozinha na rua a pé.

Isto, apesar de não ter encontrado nos supermercados, portugueses e sul-africanos, produtos sem glúten específicos e de as pessoas não saberem o que é a Doença Celíaca Consegui fazer todas as refeições no hotel, nos restaurantes e na cantina de uma universidade sem dificuldades.


Esses foram os aspectos positivos da visita. Como cheguei num dia feriado tive oportunidade de conhecer a cidade de carro, incluindo alguns bairros mais problemáticos e grandes mercados ao ar livre. Nesse passeio, tive a perfeita consciência dos contrastes. Há bairros com grandes casarões guardados por seguranças armados e passados uns kms barracas que deslizam dos montes com a chuva.
 
A maioria das pessoas que se vêem na rua - a vender tudo e mais alguma coisa num mercado paralelo, onde os mais pobres se abastecem de comida, bebidas, coisas para a casa, roupa, entre outros - são pobres, e muitos provavelmente vivem nos musseques em casas onde a água e electricidade falham dias seguidos, habitações sem depósitos de água e geradores. Mas todas têm parabólica.








Por todo o lado há grandes prédios em construção. Principalmente hotéis, edifícios de escritórios e condomínios. Incluindo uma cidade nova chamada Kilamba Kiaxi, a cerca de 30 km de Luanda, para 120 mil habitantes (este número varia consoante as fontes), com escolas, hospital, transportes públicos e outras infra-estruturas que não existem em quantidade suficiente para todos os habitantes da capital.





Luanda está sobrelotada e isso é notório, por exemplo, na densidade habitacional e no trânsito caótico. Penso que uma das metas desta nova cidade é precisamente libertar Luanda de uma parte da população em excesso. O valor das casas começa em USD 125.000, o que significa que apenas uma pequena parte da população terá poder de compra para as adquirir. Apesar disso, acaba por ser um investimento no país que irá beneficiar algumas pessoas.



As placas "Há sopa e almoço" vêem-se um pouco por toda a parte nos chamados 'bairros'


Sobre comer sem glúten em Luanda na minha opinião foi fácil. Encontrei carne, peixe, marisco, legumes, leguminosas, fruta e alguns cereais (arroz e milho) frescos, de qualidade e bem cozinhados, contudo a um preço elevado. No mínimo, as refeições fora de casa ficam a USD 25 por pessoa, em restaurantes como o Só Peso (restaurante de comida a peso). A título de comparação no Hotel Skyna, o buffett com sopa, vários pratos de carne, peixe e pasta, e sobremesas variadas custava USD 75.




A maioria das refeições que fiz foi na Ilha do Cabo que fica ao largo da capital, um local privilegiado, onde existem muitos restaurantes que podemos considerar como de qualidade superior tanto pela localização, como pela decoração e serviço. Tive sempre o cuidado de perguntar os ingredientes dos pratos cujo nome me suscitava dúvidas. Evitei fritos (batata congelada pré-frita) e panados, entradas e pratos com molho e salada, devido à possibilidade de ficar doente com intoxicação alimentar, como aconteceu com dois colegas. A propósito, não consumi água da torneira, que no hotel tinha um tom amarelo acastanhado, nem para lavar os dentes.


Visitei apenas dois supermercados um português, a Casa dos Frescos, com produtos de grande consumo em Portugal a preços muito elevados, como iogurtes Actimel com preço superior a USD 20 por embalagem, e um sul-africano localizado no Belas Shopping, o ShopRite. A maioria dos produtos, nestes supermercados, é importada, tal como vai acontecer com o Hiper Continente que abrirá brevemente em Luanda. Em nenhum deles encontrei produtos específicos sem glúten.

 

Belas Shopping


As pessoas com quem tive reuniões desconheciam a Doença Celíaca, mas garantiram-me que esse tipo de produtos não é comercializado em Luanda. Assim, aconselho as pessoas que vão passar algum tempo em Luanda, ou mesmo trabalhar na cidade, a levar na bagagem produtos sem glúten como cereais de pequeno-almoço, pão embalado e farinhas. É prudente sempre que regressarem ao seu país adquirir um novo stock de produtos ou pedir a quem os visitar que leve produtos. Em alternativa, poderão deslocar-se à Namíbia (supermercados Spar) ou à Àfrica do Sul (http://gfsouthafrica.blogspot.com/) que são os países mais próximos onde há produtos sem glúten.



Refeição sem glúten a bordo de um voo Lufthansa Lisboa/Luanda


Nos voos da Lufthansa Lisboa/Luanda, via Frankfurt, para além das refeições sem glúten, que pedi com antecedência, deram-me pão alemão sem glúten com arroz integral, milheto e milho da marca Pema, barras de cereais da Oskri e geleias de morango que guardei para os lanches. São produtos que poderá juntar ao seu stock para comer mais tarde. As porções servidas a bordo são mais do que suficientes e acabo por nunca conseguir comer tudo, o que nesta situação acaba por ser positivo porque os celíacos devem andar sempre com alguma coisa que possam comer na mala.





Cabo Ledo

Para quem tiver algum tempo para passear em Angola há alguns locais que merecem ser visitados. Aconselho um safari no Parque Natural da Quiçama, a 70 km de Luanda, onde é possível ver de perto alguns animais de grande porte, como elefantes, no seu habitat natural. Quem gostar de fazer praia tem várias alternativas. A Ilha do Mussulo, muito conhecida e falada, fica pertinho da cidade e oferece bom areal e água quentinha. Um pouco mais longe, a cerca de 100 km de Luanda, ficam as praias de Sangano e Cabo Ledo.

 Lagosta grelhada que almocei em Sangano à beira da praia


Fiz uma pequena lista de coisas que ainda gostaria de fazer em Luanda: jantar numa tasca, ir à discoteca (o ambiente do Chillout é a puxar para o pretensioso, mas a música é boa), e andar de candongueiro. São boas oportunidades para conhecer a cidade, a cultura e as pessoas. Talvez numa próxima visita se houver tempo, oportunidade e a companhia o permitirem.


Candongueiros, os táxis do povo. São antigas carrinhas de nove lugares Toyota Hiace pintadas de branca e azul. Os destinos finais são apregoados a viva voz, por exemplo: 'São Paulo', 'Congolense' ou 'Aeroporto'.



Algumas sugestões de restaurantes em Luanda

Restaurantes em Luanda
Asia Lounge (Japonês perto dos hotéis Trópico e Skyna)

Don Castellana (perto do Hotel Skyna e do edifício da seguradora AAA)




Interior do Restaurante Embarcad'ouro. Na esplanada têm um papagaio.


Embarcad’ouro (Luanda Sul)
Belas Shopping, Talatona

Trinca Espinhas (restaurante mais simples)



Restaurante Coconuts. Imagem de http://coconutsluanda.blogspot.com


Restaurantes na Ilha do Cabo

Cais de Quatro

Caribe

Coconuts (o meu preferido)

Esplanada Grill (Rodízio brasileiro, tem música ao vivo)

Multibocas (restaurante mais simples com pratos típicos)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Produtos sem lactose no Apolónia



Imagem do blogue Viver na cidade da Guarda

No supermercado os meus olhos perdem-se. Mais do que em lojas de roupa ou calçado. Hoje perderam-se pelas prateleiras do supermercado Apolónia na Galé cuja qualidade superior já falámos neste blogue.
As atenções prenderam-se na ilha dos gelados e sobremesas onde há gelados sem glúten e sem lactose da Toffuti e da Swedish Glace e nos lacticínios sem lactose das marcas Valio e Gelgurte. Uma é finlandesa e a outra portuguesa. Ambas fabricam produtos para pessoas especiais.

A Valio, uma marca centenária finlandesa, tem à venda no super Apolónia os seguintes produtos com 0% de lactose: natas de culinárias tradicionais e magras, queijos Emmental e Gouda e manteiga. Noutros países comercializa mais produtos com baixa lactose e 0% de lactose.

A Gelgurte é uma empresa portuguesa da Guarda, que fabrica iogurtes e gelados para marcas bem conhecidas , brancas e que lançou recentemente a marca própria Nutrégi. A marca inclui uma linha de iogurtes sem lactose (iogurte natural, iogurtes de aroma de morango e pêssego) à venda noutros pontos do país.

Contactos

Gelgurte - Indústrias Alimentares, Lda.
Tlf.: 271 200 900

Valio, Ltd.
Site: http://ammattilaiset.valio.fi/portal/page/portal/valiocom